Ferreira Gullar dizia que “a arte existe porque a vida não basta”. Como conceber, então, uma vida sem poesia? Respirar, comer, beber, trabalhar e amar nem sempre dão conta do que julgamos necessário para sermos livres e felizes. E como os caminhos para a liberdade e a felicidade não costumam ser simples, é fundamental que eles sejam adornados com versos, cores e encantos, e permeados por reflexões, debates e descobertas. Mas é bom lembrar que a poesia não se prende a propósitos definidos, não se presta a uma função, não é utilitária. E, não sendo obrigada a ser uma coisa ou outra, torna-se livre e capaz de libertar.
É nessa vibração que foi lançada, ainda no começo de 2020, a Poesia Libertadora, uma antologia surgida a partir do primeiro concurso literário promovido pela Absurtos Editora e com o propósito de reunir vozes diversas de todo o Brasil. Desse encontro, que tem saltado das páginas para a vida, espera-se dar visibilidade aos autores e apontar uma direção para novas publicações poéticas!